Para
o setor do comércio e restauração, o novo confinamento geral será, basicamente,
um regresso ao passado.
Restaurantes,
bares e cafés vão voltar a fechar portas. Estes espaços só vão poder funcionar
em regime de take-away ou entrega ao domicílio.
Os
espaços comerciais com porta para a rua e não só vão também encerrar, salvo
aqueles que vendam bens essenciais, tal como em março e abril de 2020.
“Cabeleireiros
e barbearias vão encerrar”, adiantou António Costa, na conferência de imprensa
após o Conselho de Ministros.
Os
estabelecimentos culturais vão ficar encerrados à semelhança do que aconteceu
no ano passado. A norma inclui museus, monumentos, palácios e sítios
arqueológicos ou similares (centros interpretativos, grutas, etc.), nacionais,
regionais e municipais, públicos ou privados.
Também estão incluidas as Bibliotecas e arquivos, as praças, locais e instalações tauromáquicas, as galerias de arte e salas de exposições.
Os pavilhões de congressos, salas polivalentes, salas de conferências e pavilhões multiusos também não podem funcionar, salvo se em contexto de eventos da campanha para as presidenciais.
Ginásios e recintos desportivos também vão ficar fechados- Só será permitido o exercício individual ao ar livre. Os ginásios e outros recintos desportivos vão ter de encerrar.
Comércio em geral (com exceção de supermercados e mercearias e outros estabelecimentos, onde se incluem farmácias e postos de combustível e outros)
Restrições
na venda de álcool também nas entregas ao domicílio
Não
será permitida a venda de bebidas alcoólicas em áreas de serviço ou em postos
de abastecimento de combustíveis e, a partir das 2horas, nos estabelecimentos
de comércio a retalho, incluindo supermercados e hipermercados.
Nas entregas ao domicílio, diretamente ou através de intermediário, bem como na modalidade de venda através da disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away), será proibido o fornecimento de bebidas alcoólicas a partir das 20 horas.
Será também proibido o consumo de bebidas alcoólicas em espaços ao ar livre de acesso ao público e vias públicas.
Feiras
podem funcionar para bens de primeira necessidade
Será
permitida a atividade por vendedores itinerantes, para disponibilização de bens
de primeira necessidade ou de outros bens considerados essenciais na presente
conjuntura, nas localidades onde essa atividade, de acordo com decisão do
município, seja necessária para garantir o acesso a bens essenciais pela
população.
António Costa garantiu ainda "Todas as atividades que forem encerradas terão acesso automático ao lay-off simplificado."
Fonte: https://www.radiocampanario.com/ultimas/regional/restaurantes-cabeleireiros-e-lojas-voltam-a-ficar-de-portas-fechadas
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