
Já começou a contagem decrescente para a greve geral de quinta-feira, marcada pelas duas centrais sindicais, CGTP e UGT, contra as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, nomeadamente a suspensão dos subsídios de férias e de Natal na função pública.
Está assim previsto um dia caótico com o encerramentos de serviços da administração local, a adesão de enfermeiros, médicos, polícias municipais, investigadores do SEF, controladores aéreos e ainda a paralisação nos transportes. Aliás, o Metro de Lisboa já fez saber ontem que a circulação deverá ser suspensa entre as 23h30 de amanhã e a 1 da manhã de sexta-feira. A ligação fluvial do rio Tejo, assegurada pelos barcos da Transtejo e Soflusa, e a circulação dos comboios da CP também vão ser afetadas pela greve geral.
Estão ainda previstas complicações nos autocarros da Carris e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), que vão ter, no entanto, de cumprir serviços mínimos de 50 por cento, decretados pelo Tribunal Arbitral. Porém, os sindicatos de transportes da CGTP e UGT vão impugnar esta decisão por a considerarem ilegal e pelo facto de não respeitar o direito à greve.
Indignados.
Além das concentrações dos sindicatos da CGTP – duas em Lisboa, no Rossio e frente à Assembleia da República, e no Porto –, está agendada uma manifestação do movimento dos indignados, denominado “Plataforma 15”, que irá decorrer entre o Marquês de Pombal e o Rossio.
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