A
taxa de desemprego foi de 7,1% no primeiro trimestre, valor inferior em 0,2
pontos percentuais à do trimestre anterior e superior em 0,3 pontos percentuais
à do trimestre homólogo de 2020, divulgou hoje o INE.
De
acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre janeiro e março a
população desempregada, estimada em 360,1 mil pessoas, diminuiu 3,5% (13,1 mil)
em relação ao trimestre anterior e aumentou 3,5% (12,0 mil) relativamente ao
primeiro trimestre de 2020.
A
população inativa com 16 e mais anos foi estimada em quase 3,753 milhões de
pessoas, aumentando 1,4% (50,8 mil) relativamente ao trimestre anterior e 1,5%
(56,0 mil) em relação ao trimestre homólogo.
Cerca
de um terço dos desempregados (33,6%) encontrava-se nesta condição há 12 ou
mais meses (desemprego de longa duração), valor inferior em 1,0 pontos
percentuais ao do trimestre precedente.
A
subutilização do trabalho – que agrega a população desempregada, o subemprego
de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não
disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego – abrangeu,
por sua vez, 746,4 mil pessoas, mantendo-se “praticamente inalterada” em
relação ao trimestre anterior e aumentando 7,8% (54,3 mil) em relação ao
trimestre homólogo.
Já
a correspondente taxa de subutilização do trabalho, estimada em 14,1%, aumentou
tanto em relação ao trimestre anterior (0,1 pontos percentuais), como ao
homólogo (1,0 ponto percentual).
A
população empregada diminuiu 1,0%, abrangendo um total de cerca de 4,682
milhões de pessoas (menos 49,0 mil) por comparação com o trimestre anterior, e
recuou 1,3% (62,6 mil) em relação ao homólogo.
Um
quinto da população empregada (20,7%; 967,7 mil pessoas) trabalhou sempre ou
quase sempre a partir de casa, em regime de teletrabalho.
Quanto
à população empregada ausente do trabalho na semana de referência, aumentou
49,8% (211,3 mil) em relação ao trimestre anterior e 40,5% (183,2 mil)
relativamente ao primeiro trimestre de 2020.
Segundo
o INE, “a redução ou falta de trabalho por motivos técnicos ou económicos da
empresa (inclui suspensão temporária do contrato ou ‘lay-off’)’ foi o principal
motivo”.
Em
consequência, o volume de horas efetivamente trabalhadas registou um decréscimo
trimestral de 6,4% e uma redução homóloga de 7,9%. Em média, cada pessoa empregada
trabalhou 32 horas por semana.
De
janeiro a março, a taxa de desemprego foi superior à média nacional em três
regiões do país (Algarve: 10,2%; Região Autónoma da Madeira: 9,6%; Norte:
7,4%), igual no Alentejo (7,1%) e inferior nas restantes três regiões – Área
Metropolitana de Lisboa (6,9%), Região Autónoma dos Açores (6,8%) e Centro
(6,2%).
Em
termos homólogos, a taxa de desemprego aumentou em quatro das sete regiões NUTS
II, tendo-se os dois maiores acréscimos verificado na Madeira (3,7 pontos
percentuais) e no Algarve (2,6 pontos percentuais).
Comparando
o ano de pandemia covid-19 (do segundo trimestre de 2020 ao primeiro trimestre
de 2021) com o que o precedeu, a população empregada diminuiu 2,3% (109,7 mil),
mas a população empregada ausente do trabalho na semana de referência aumentou
59,4% (274,9 mil).
De
acordo com o INE, “a ‘redução ou falta de trabalho por motivos técnicos ou
económicos da empresa (inclui suspensão temporária do contrato ou ‘lay-off’)’
tornou-se no principal motivo para ausência ao trabalho” e, em consequência do
aumento da população empregada ausente do trabalho, o volume de horas
efetivamente trabalhadas diminuiu 12,1%.
PD
// CSJ
Lusa
Fonte:
https://linhasdeelvas.pt/2021/05/12/taxa-de-desemprego-situa-se-nos-71-no-1-o-trimestre/
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