VIDA DE PORCELANA
Mote
Toda
a gente se questiona
Quando
fazer um seguro
A
vida é de “porcelana”
No
seu estado mais puro
I
Quem é que nunca temeu
A morte que nos espreita?
Que já temos a cama feita
Cada um em tempo seu!
Quem é que não percebeu
Que a vida é uma roldana?
Que surpreende e engana,
Nunca é uma palavra vã,
Como será o dia amanhã?
TODA
A GENTE SE QUESTIONA!
II
Fazemos na vida, planos
Procuramos bem viver!
Conservamos com prazer
Valores morais, humanos!
Podendo viver mais anos
Que importa o trabalho duro!
Pior é viver no escuro
Nesta vida uma criança!
Pra viver em segurança
QUANDO
FAZER UM SEGURO?
III
Não há cartas nem videntes
Que anteveja a nossa sorte
Do nascimento até á morte
Não somos onipotentes!
Somos elos de correntes
D’ amor, quando a vida é sana,
Se a sorte nos abandona
Cedemos somos tão fracos!
Deixamos ficar os cacos,
A
VIDA É DE "PORCELANA"!
IV
Somos robustos e frágeis
Passa o tempo sem dar conta,
Só quando a doença apronta
Nos sentimos vulneráveis!
Ao invés, somos notáveis
A saltar de muro em muro
Com os olhos no futuro,
No tempo que ‘inda nos resta
Fazemos da vida uma festa
NO
SEU ESTADO MAIS PURO!
Autor:
«Tiago Neto»
Na
exposição do poeta e pintor José Valentim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário