A
Câmara Municipal de Elvas atualizou, esta manhã, a situação epidemiológica do
concelho.
Em
conferência de imprensa realizada, o presidente da Câmara, Nuno Mocinha,
afirmou estar a “acompanhar a situação no que diz respeito à Covid-19, em
Elvas”, acrescentando que “desde cedo criámos, com a Autoridade Local de Saúde,
um grupo de trabalho que pudesse atuar em várias vertentes, tanto no
rastreamento, como depois em algum apoio psicossocial que fosse necessário. Esse
grupo está a fazer o seu trabalho e tem indo monitorizando e atuando, fazendo
os testes que são necessários fazer”.
Sobre
os números de casos no concelho, à data de hoje, o autarca elvense referiu
existirem, “desde o início, 343 casos positivos. Destes, temos 132 ativos, 209
recuperados e temos a lamentar duas mortes”.
A
situação que mais preocupa é a da Terrugem, onde estão, “identificados 92 casos
ativos, sendo que a nossa maior preocupação, dado o público alvo que tem maior
propensão a ter mais graves repercussões de Covid, as pessoas de maior idade.
Portanto, temos uma especial preocupação com o lar, instituição, que também tem
apoio domiciliário; estamos a falar, entre funcionários e utentes, de cerca de
100 pessoas. Neste momento, temos identificados oito casos positivos, em dois
utentes e seis funcionários”.
O
presidente explicou que “os focos ativos em Elvas não são só a Terrugem. Temos
focos ativos em Vila Boim, na cidade, e temos um conjunto muito vasto de
pessoas às quais temos de prestar apoio e só é possível se todos colaborarmos;
daí que o pedido que faço é para evitar fazer jantares e almoços”.
Quanto
a medidas tomadas, o presidente da Câmara Municipal de Elvas adiantou que “já
foram realizados mais de 300 testes. Só assim conseguimos identificar as
pessoas positivas, foram testados os contatos daqueles que deram positivo,
depois vai-se seguindo aquilo que são os contatos que tiveram. Depois, de forma
preventiva, realizámos testes, e já foram repetidos, dentro da instituição
lar”.
Nuno
Mocinha esclareceu que a Câmara tem vindo a contar com apoio, “tanto da área da
Saúde, como também da Segurança Social, que dá apoio direto ao lar, na
organização do mesmo e também na realização dos testes, conjuntamente com a
Saúde”.
Explicou
ainda que “está a ser tudo monitorizado ao momento, pela Unidade Local de
Saúde, ou seja, pelo delegado de Saúde do concelho, que nos dá apoio. E a
Câmara tem, na retaguarda, uma equipa formada de 50 pessoas, porque em tempos
recorreu, conjuntamente com a Cruz Vermelha Portuguesa, ao programa MAREESS.
Caso seja necessário substituir as pessoas que, entretanto, ficam sem poder ir
ao lar prestar o seu apoio, realizar o seu trabalho e, se for necessário,
reforçar estas equipas com estas pessoas, também já foi disponibilizada essa
ajuda”.
Explicando
que, sobre o pedido de testes a toda a população da freguesia, “podemos testar,
mas estes testes só indicam quem está positivo ou negativo, não evita a
contaminação, não quebra a transmissão do vírus, a única coisa que quebra a
transmissão é a atitude de cada um. Se respeitarmos o uso da máscara, o
distanciamento social, a desinfeção constante das mãos, contribuímos e muito
para que se possa travar esta transmissão. Daí que faço um apelo às pessoas que
tomem todas as medidas já divulgadas. Não é preciso fazer nenhum cerco
sanitário, como já algumas pessoas foram pedindo, se cada um fizer o seu
próprio cerco”, referindo que “os testes vão continuar”.
“Vamos
continuar a testar as pessoas que forem sendo identificadas como pessoas de
contacto”, concluiu, lembrando que a Câmara Municipal de Elvas tem “à
disposição da população um número gratuito, que serve para toda a população do
concelho, o 800 500 999, que tem por trás uma equipa que lhe pode dar apoio
psicossocial, esclarecimento de dúvidas sobre a Covid e ajudar, que trabalha em
conjunto com a autoridade de Saúde local.”
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