Após
polémica arbitragem no jogo de ontem, entre o Sporting de Braga e o Futebol
Clube do Porto, o árbitro alentejano Luís Godinho está a ser alvo de ameaças de
morte.
A
informação foi avançada à Lusa por fonte do Conselho de Arbitragem da Federação
Portuguesa de Futebol.
Questionada
pela Lusa, fonte do Conselho de Arbitragem (CA) indicou que Luís Godinho e a
sua família “receberam ameaças de morte durante toda a noite passada, logo após
o jogo em Braga” e que as autoridades policiais foram de imediato avisadas e a
viagem do árbitro de regresso a casa foi monitorizada pela polícia.
Luís
Godinho fará agora participação junto das autoridades, para tentar encontrar os
autores das ameaças, precisou a mesma fonte, que referiu ainda que o CA vai
continuar a acompanhar de perto toda a situação.
No
jogo de ontem, o Porto teve duas expulsões, terminando o jogo com 9 elementos.
O presidente do FCP, Pinto da Costa, disse no final do jogo que “em relação às mensagens que recebi, algumas durante o jogo, para que a equipa abandonasse o terreno do jogo perante o que se estava a passar, quero pedir a todos os associados do FC Porto que mantenham a serenidade porque ninguém nos verga! Não é desta forma, como tem vindo a acontecer em relação às arbitragens com o FC Porto, que nos vão vergar”.
Pinto
da Costa disse querer “apenas falar em factos, não em intenções” e lembrou que
o videoárbitro (VAR) do jogo, Hugo Miguel, foi o mesmo do FC Porto – Benfica
que, “quando foi mostrado um cartão amarelo a Taremi interveio para pedir um
vermelho”.
“Mas
todas as agressões que existiram nesse jogo, que já mostrámos e vamos voltar a
mostrar, não chamou a atenção para nenhuma. Hoje [quarta-feira], voltou a
chamar a atenção para um lance perfeitamente casual [lance entre Luís Díaz e
David Carmo que ditou a lesão do central do Braga], mas não chamou para jogadas
bem mais perigosas”, disse.
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