Foi
aprovado no passado dia 25 de novembro, em reunião de câmara, o Orçamento para
2021 do município do Alandroal.
Este
é um orçamento de 15 milhões de euros (ME), mas sobretudo é feito de “fundos
comunitários”.
Em
entrevista exclusiva à RC o presidente do município, João Grilo, falou sobre
este Orçamento para 2021, sobre a sua recandidatura à câmara do Alandroal e
sobre a necessidade de fixação de pessoas no concelho.
Relativamente
ao orçamento autarca revela que é “quase três milhões acima do ano anterior” e
afirma que o ano de 2021 serão “quase três anos em um”, pois é um ano de
investir e executar, de continuar a dar reposta à pandemia e de prepara o
período pós pandémico.
Este
é um orçamento que contempla o lançamento de inúmeras obras de investimentos
avultados, como é o caso da “obra de conclusão da Escola Básica do Alandroal”.
Segundo
o autarca, este “será um ano estruturante para conseguirmos cumprir as nossas
metas para o [quadro] 2020”. No entanto, refere que “por outro lado tem de ser
um ano de preparação para o próximo quadro, porque 2021 será o ano de
implementação da estratégia local de habitação, vamos continuar a recuperar
casas de pessoas com dificuldades. É o ano para planear uma outra reposta que é
olhar para a vila de Terena como uma prioridade tal como olhámos para
Juromenha”.
“Em
2021 vamos planear, trabalhar, projetar o que queremos para Terena como vila
histórica para o futuro e começar a traçar o caminho para obter fundos
comunitários para isso. É também o ano para implementarmos a nossa estratégia
de adaptação às operações climáticas”.
Questionado
se irá recandidatar-se nas Autárquicas de 2021, confirma-o, afirmando que “não
há segrede nenhum ligado a esse processo”.
Sobre
os trabalhos para fixação de pessoas no concelho conta que se está a “trabalhar
em várias frentes na perspetiva de criar possibilidades no território que se
forem aproveitadas vão traduzir-se em atração de pessoas”.
O
autarca alandroalense revela ainda que “existem contactos” com o outro lado da
fronteira, nomeadamente Espanha, para um “investimento que reduza estas
assimetrias que existem a nível da fronteira”.
Por
fim, o edil faz um balanço de 2020 como um ano de “alterações nas nossas vidas”
e deixa um apelo para que “não baixem a guarda” relativamente à pandemia.
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