O
Hospital do Espírito Santo de Évora EPE (HESE EPE) anunciou, esta quarta-feira,
que vai requalificar e adaptar um novo espaço físico para a Unidade de Cuidados
Intensivos COVID, num total de 19 camas.
De acordo com a informação disponibilizada, a obra, agora autorizada, no valor de 300.750€, é co-financiada em 85% pela reprogramação do projeto ReMoTe – Requalificação e Modernização Tecnológica do HESE, no âmbito do ALENTEJO 2020, FEDER, e pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), no âmbito do plano dedicado à infraestruturação do setor de Medicina Intensiva do Serviço Nacional de Saúde. Esta requalificação teve início dia 30 de outubro com previsão de conclusão antes do final do ano.
Ao
que sabemos, no contexto da pandemia, foi necessário criar de imediato duas
Unidades de Cuidados Intensivos (UCI): uma para doentes Covid e outra para
doentes não Covid. A UCI-COVID do HESE EPE encontra-se a funcionar no espaço
físico da única UCI que o HESE dispunha até ao início da pandemia COVID-19, com
uma lotação atual de 5 camas, podendo escalar até 8 camas. A Unidade de
Cuidados Intensivos Polivalente para doentes não Covid situa-se, neste momento,
num espaço pertencente ao Serviço de Cirurgia, único espaço que no HESE dispõe
de condições físicas e técnicas.
Maria Filomena Mendes, Presidente do Conselho de Administração, realça que “esta é uma obra essencial, até à construção do Novo Hospital Central do Alentejo, porque permite, no imediato, um aumento da capacidade de resposta nesta área, em que se estima uma procura potencialmente elevada resultante da incidência significativa de doentes com COVID-19; e, posteriormente, um aumento de resposta a doentes com outras patologias que tendem a chegar mais tarde e mais graves ao Hospital e, ainda, a recuperação em todas as linhas de atividade assistencial. Além disso, esta requalificação permitirá que, num futuro próximo, o HESE expanda a sua Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente com capacidade para 19 camas para doentes críticos, equipadas com a tecnologia exigida para praticar Medicina Intensiva de nível III e II (atualmente não existem camas de nível II no HESE).”
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