EM QUE
DIFERE ESTE VÍRUS DO VÍRUS DA GRIPE?
-É
duas vezes mais transmissível;
-Gera
internamentos mais prolongados;
-É
pelo menos 10 x mais mortal;
-Não
tem vacina (nem terá a tempo de ajudar nesse surto);
-Não
tem terapêutica comprovadamente eficaz;
-Existe
pouco histórico sobre este tipo de vírus e muito desconhecimento sobre algumas
particularidades do seu comportamento.
O QUE
SABEMOS ?
- Pode
ser transmitido por indivíduos sem sintomas através das vias respiratórias;
- Atinge
todas as idades;
- Tem
um grupo grande de infectados sem sintomas; depois, em cada cem infectados com
sintomas, 80, pelo menos, têm sintomas ligeiros que podem ser tratados em casa;
15 têm sintomas mais importantes que , na maior parte dos casos, necessita de
cuidados hospitalares; cerca de 5% necessita de unidades de cuidados
intermédios ou de cuidados intensivos, com um número importante destes doentes
a necessitarem de suporte ventilatório.
Atinge
também mais, e tem maior mortalidade, quem tem outras doenças crónicas, como
doença oncológica, autoimune, cardíaca, diabetes, bronquite, obesidade, doença
hepática, etc…afinal como acontece com a gripe.
Cerca
de 2% dos doentes com sintomas vêm a falecer. A mortalidade é maior no sexo
masculino. Atinge mais os mais idosos : acima dos 80 anos, é de 14%; dos 70 aos
80 anos de cerca de 7%; à medida que desce o escalão etário a mortalidade
diminui consideravelmente, ao ponto de ser muito baixa nas crianças.
Apesar
das aberturas de telejornal e especulações jornalísticas, poderemos acompanhar
a evolução do número de casos ou mortos em vários sites.
Deixo este :
https://gisanddata.maps.arcgis.com/
…/opsdashboa
…/index.html
…
Como
se percebe , atendendo ao número de pessoas que vivem em cada um destes países,
os números são pequenos, mesmo na China.
QUE
DEVEREMOS FAZER?
NÃO
ENTRAR EM PÂNICO ACATAR
AS INDICAÇÔES DAS AUTORIDADES. PROCURAR
INFORMAÇÃO OBJECTIVA E EVITAR DESINFORMAÇÃO, EVITA
COMPORTAMENTOS IRRACIONAIS, COMO AÇAMBERCAR MÁSCARAS OU VÍVERES
- Evitar
sair de casa se não for necessário, quando existirem casos na comunidade;
- Evitar
beijos e o próprio aperto de mão, que podem ser meios de transmissão fácil;
-
Evitar contactar com pessoas que tenham sintomas como tosse ou falta de ar, bem
como pessoas com febre;
-
Evitar tocar directamente nos olhos, nariz e boca;
-
Tossir e espirrar sempre para um lenço de papel e deitá-lo no lixo logo de
seguida;
- Se
não tiveres um lenço de papel, tosse ou espirra para o antebraço e nunca para
as mãos ou muito menos para o ar;
-
Lavar as mãos com água e sabão depois de ir ao WC, tossir ou espirrar, antes de
comer e, se possível, antes de tocares no nariz, olhos ou boca;
- Ao
lavar as mãos, tem particular atenção ao espaço entre os dedos e debaixo das
unhas e nunca demores menos de 20 segundos;
- Se
não tiveres água ou sabão disponível, utiliza uma solução alcoólica com pelo
menos 60% de álcool;
-
Lavar e desinfectar bem estruturas como maçanetas de portas e outras
superfícies nas quais se toque com frequência;
- Se
estiveres assintomático, não precisas de utilizar máscara.
QUE
SINTOMAS? QUE FAZER?
- Febre;
- Cefaleia
(dor de cabeça);
- Tosse;
- Garganta
irritada/dor;
- Corrimento
nasal;
- Menos
frequente a diarreia;
Estes
sintomas podem evoluir para bronquite, pneumonia, com dispneia (falta de ar),
desidratação e prostração.
Quando
se tem estes sintomas descritos no início, não deveremos correr para o
hospital, pelo risco de sermos infectados, ou de infectarmos outras pessoas.
Devemos telefonar para o numero da Saúde 24 , descrever os sintomas, os nossos
contactos e ouvir as recomendações.
Se os
sintomas incluírem a febre alta, falta de ar, desidratação e prostração,
devemos contactar o mesmo serviço referido e acorrer ao SU dos hospitais,
sinalizando previamente que teremos um caso suspeito.
Essencialmente,
estamos perante um inimigo que não discrimina ninguém, mas que não nos deve
fazer entrar em pânico.
Devemos
manter a calma, ajudar os mais debilitados e vulneráveis, evitando a exposição
dessas pessoas, mas evitando que o vírus, que estará por aí durante algum
tempo, não nos leve a mudar muito os nossos hábitos sociais e de consumos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário