«AMIGOS DE SÃO BRÁS DOS MATOS»
Os «Amigos de São Brás dos Matos» são um grupo criado por mim, Vítor Matos, somos um grupo sem quaisquer fins lucrativos que pretende promover a atividade desportiva da Aldeia da Mina do Bugalho. Estamos a realizar a época desportiva 15/ 16 com a nossa equipa de futebol dos Amigos de São Brás dos Matos. Ésta época e a 4ª época consecutiva da equipa de São Brás dos Matos, até hoje dia 09 de Abril de 2016 temos 90 jogos de futebol já realizados por terras Alentejanas e na vizinha Espanha.
Devido á minha «saída» da Junta de Freguesia, senti também alguma necessidade de criar este grupo para de alguma forma ocupar o meu tempo. Os «Amigos de São Brás dos Matos» não estão ligados a nenhuma força política.
Tenho contado com a ajuda de Familiares e Amigos que me tem apoiado nesta iniciativa aos quais agradeço.
Para conseguirmos dar continuidade a participação da nossa equipa de futebol na época desportiva 13/ 14 contamos com o apoio dos nossos Patrocinadores que podem visualizar no cartaz dos jogos de futebol, realizámos um Sorteio de Rifas pelo Natal e estamos a efectuar a venda de Cachecóis alusivos ao nosso grupo.
Os «Amigos de São Brás dos Matos» têm como objetivo dar azo a atividade desportiva e também cultural (se houver apoio para a vertente cultural).
Agradecemos a vossa colaboração. Sem o vosso apoio seria impossível manter este trabalho.
Contamos muito em breve desenvolver outras iniciativas com os «Amigos de São Brás dos Matos» … Brevemente haverá novidades …
Caracterização da Freguesia de São Brás dos Matos
A Freguesia de São Brás dos Matos e constituida pela Aldeia da Mina do Bugalho, (este nome deve se ao facto de antigamente existirem minas de onde era estraido minério como o cobre, carvão, pirite, prata e algum ouro etc... as ditas minas encontravam-se na Herdade do Bugalho, dai nasce o nome de Mina do Bugalho).
A Freguesia de São Brás dos Matos tem como Freguesias limitrofes, Nª Srª do Loreto (Juromenha) e Nª Srª da Conceição (Alandroal) ambas do Concelho do Alandroal, e Pardais e Ciladas (São Romão), ambas do Concelho vizinho de Vila Viçosa. A Albufeira de Alqueva banha a nossa Freguesia e é o que nos separa da Comarca de Olivenza (Espanha).
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Presidente da Camara Municipal do Alandroal em entrevista ao Diário do Sul
JOÃO GRILO - Presidente da Câmara Municipal de Alandroal
Quarta, 27 Janeiro 2010 09:58
João Grilo quer colocar o concelho de Alandroal no mapa nacional e internacional. A vontade de mudança, que foi alicerçada num projecto que submeteu à votação nas passadas eleições autárquicas, convenceu os alandroalenses.
Apesar de ter sido uma vitória no limite, apenas com sete votos sobre o seu antecessor, o novo presidente da autarquia está optimista quanto ao que vai conseguir fazer nos próximos anos. Liderando o Movimento Unidade Desenvolvimento de Alandoral (MUDA) quer encontrar formas de captar mais população, fixar a existente, apostar no turismo, na cultura, na restruturação dos serviços e, sobretudo, fomentar o envolvimento da comunidade de forma a que as actividades a desenvolver na autarquia vão de encontro às necessidades e às expectativas das gentes da terra. João Grilo diz acreditar que é preciso inovar na gestão autárquica com peso e medida, tendo em conta, a seu ver, a herança pesada que herdou e que veio a revelar situações "de gravidade" do ponto de vista financeiro" que vai exigir "muita perícia e muito esforço" para encontrar receitas para pagar as dívidas existentes.
No entanto, o actual autarca assegura que não vai desistir, apesar de todas as dificuldades, solicitando à população do concelho que confie em si e em todo o elenco autárquico, pois esta candidatura nasceu para "mudar" definitivamente a sede de concelho e todas as freguesias. Uma mensagem de esperança para todos, apelando à participação activa de todos os agentes da sociedade, para fazer do Alandroal um concelho de qualidade, em que é apetecível viver e onde é possível desenvolver actividades que contribuem para a sua projecção. João Grilo anuncia, dese já, uma iniciativa que a autarquia vai tomar nesse sentido, com a promoção do peixe do rio e de toda a gastronomia associada que será realizada no próximo mês de Março, antes da época do defeso.
A sua vitória foi suada. Como a vive agora que já passaram dois meses?
Foi, sem dúvida, uma vitória suada e, para muitos, inesperada. No entanto, resultou de um trabalho que começou cerca de cinco meses antes das eleições, indo para o terreno e para junto das pessoas. Não houve uma dinâmica tão grande junto das populações em campanhas eleitorais, desde há muitos anos, como conseguimos com o nosso movimento. Nós não tínhamos nenhuma máquina por trás, nem uma grande capacidade de intervenção ao nível da comunicação social e foi o facto de irmos a todas as aldeias conversar com as pessoas, fazer sessões de esclarecimento e a apresentação de candidatos que nos deu a vitória. Foram momentos de interligação com as gentes da terra que nos permitiram, num curto espaço de tempo, passar a nossa mensagem.
Depois de ter sido vice-presidente e de ter saído, agora que é presidente, como encontrou a autarquia?
Eu tinha um conhecimento da Câmara que resultava da minha actividade como vice-presidente, mas nalguns sectores que não me estavam directamente atribuídos o meu conhecimento era um pouco mais limitado. Contudo, tinha a percepção de que a autarquia começava a enfrentar sérios problemas, a gestão era cada vez mais sem rumo e sem estratégia, num sucessivo acumular de dívidas, de responsabilidades e compromissos sem, de facto, tentar resolver o que estava para trás. Foi tudo isto que me levou a sair porque não me revia no rumo que estava a ser dado ao programa inicial que foi assumido com a população. Agora que fui eleito presidente e que regressei à câmara estou a debater-me com uma série de questões sérias que estão por resolver resultantes do desnorte em que as coisas estavam.
Mas a que problemas se refere?
Há obras em execução com prazos ultrapassados, algumas não têm financiamento e outras sofreram rescisões de contratos. Temos um vasto conjunto de obras lançadas ao longo dos últimos anos, sobretudo na última fase do mandato, que têm problemas associados, que nos vão dar muito trabalho a resolver e que temos que concluir. Algumas obras perderam os seus financiamentos, restando-nos agora devolver esses montantes, exigindo-nos assim encontrar uma forma para os pagar. Estamos a falar de cerca de um milhão de euros que temos que arranjar para as obras da Biblioteca Municipal ou da zona oficional de Santiago Maior. No entanto, os problemas vão mais longe, ao ponto de terem sido lançadas obras sem garantias de financiamento, como foi o caso da requalificação da Praça da República e da Rua João de Deus. Mandam as regras do bom senso e da boa gestão que se lance uma obra só depois de saber que o financiamento está assegurado. O anterior autarca não o fez e lançou-se na aventura de comprometer o futuro do concelho.
O Parque de Feiras é outro exemplo disso que denuncia?
Arrancaram com este projecto sem que o plano de pormenor estivesse aprovado e sem que houvesse enquadramento financeiro. Contudo, houve uma queixa e entretanto o processo foi interrompido. Agora estamos a tentar enquadrar a obra não como Parque de Feiras, mas como uma estrutura de apoio ao tecido empresarial, podendo constituir-se num núcleo que dinamize o parque de feiras que é um terreno que está terraplanado e onde está a praça de touros desmontável. A Câmara não pode avançar com um projecto, colocá-lo no terreno e depois esperar que apareçam as dinâmicas para o viabilizar. Por exemplo, não basta dizermos que temos vontade que o turismo se afirme no concelho ou que seja um dos motores do nosso desenvolvimento, temos que actuar no território de uma forma sistemática, envolvendo as dinâmicas locais para que as coisas aconteçam.
Como é que isso é possível?
Actuar no território é promover, no caso exemplificativo do turismo, o artesanato e, se este estiver debilitado, temos que ver quem pode revitalizá-lo sempre com o apoio da câmara. Promover os produtos regionais, se eles não estão devidamente promovidos, temos que ser nós a dar o contributo. É impensável dizer que queremos ter um turismo de qualidade e não haver um único investimento na recuperação do património. Perante isso há que envolver os agentes que estão no terreno e que têm vontade de colaborar para esse desenvolvimento, nomeadamente os empreendedores e as pessoas que decidiram apostar no turismo e, que como tal, têm que ser nossos parceiros privilegiados. Temos que pegar no que temos, dar-lhe visibilidade e notoriedade e é esse trabalho que estamos a iniciar e que estava por fazer.
Programa de acção social é a primeira medida a implementar
O que é que tem feito nestes primeiros meses?O início do mandato tem que ser contextualizado com o momento que vivemos do ponto de vista de relacionamento com as entidades que fiscalizam a actividade das autarquias. Nós entendemos que deveríamos desencadear um processo de auditoria externa porque é fundamental sabermos qual é a verdadeira situação financeira do município. Precisamos de conhecer a realidade para perspectivar a nossa actividade ao longo do mandato. Para além isso, estamos a ser alvo de uma inspecção ordinária da Inspecção Geral das Actividades Locais e tudo isto num contexto de reorganização de serviços, de preparação do novo orçamento e do novo mapa do pessoal. Portanto, digamos que têm sido meses de levantamento da real situação do município e de preparção do trabalho com as forças vivas do concelho. Já reuni com todas as associações, instituições particulares de solidariedade social, com todos os que desenvolvem actividades no concelho para lançarmos futuras colaborações.
A partir de agora, quais são os projectos que vão arrancar?
Vamos colocar no terreno um plano social integrado de combate ao isolamento e
à solidão que afectam os idosos em particular. Vamos executá-lo através da implementação de um conjunto de medidas sociais, entre as quais destacamos: uma oficina móvel para apoio a pequenas reparações; a requalificação de habitações; o melhoramento das acessibilidades às habitações; das comparticipações ao nível dos medicamentos e de um programa de voluntariado para que os idosos tenham alguém que lhes faça companhia, que os acompanhe e ajude nas compras. Além disso, estamos a incentivar os jovens agricultores e os jovens em geral para criarem associações a que daremos o nosso apoio. Vamos dar igualmente atenção a algumas doenças que afectam os nossos munícipes, como é o caso do X Frágil, do Alzheimer e da Esclerose Múltipla.
Para além destes, quais considera igualmente prioritários?
O que queremos lançar também muito rapidamente, e que é uma das nossas promessas eleitorais, é a criação de um gabinete que se chama "Alandroal a crescer" valências de maneira a que quem queira fixar aqui residência, quem queira procurar aqui uma oportunidade de trabalho, quem queira desenvolver um negócio tenha todo o acompanhamento na fase da prospecção, de desenvolvimento do projecto e na fase de candidatura a fundos comunitários. A ideia é que cada pessoa que queira fazer do Alentejo o seu local de vida ou de trabalho sinta que tem um acompanhamento privilegiado por parte da autarquia. Penso que isto desencadeia a fixação e é por aí que temos que trabalhar. Para além disso, há obras que ainda não foram lançadas e que são fundamentais para complementar este paradigma da qualidade de vida.
Que obras são essas?
A construção de um bloco de aulas da pré-primária que tem que ser inserido na actual escola básica e uma creche e um posto médico em Santiago Maior. Há depois um conjunto de ofertas para os idosos, com a construção de lares em parceria com as instituições particulares de solidariedade social que têm de ser lançados para que a rede de protecção social seja adequada às necessidades. Há que devolver às pessoas a confiança de que no Alandroal pode haver desenvolvimento, criar um clima de colaboraçãoe de envolvimento de toda a comunidade para que possa haver paz social.
Essa paz é fomentada também com a confiança na manutenção dos empregos, sobretudo em tempos de crise. A autarquia tem funcionários a mais? A câmara tem cerca de 300 funcionários, é seguramente o maior empregador do concelho. Até então, havia uma lógica de contratação externa de muitos serviços que podiam ser executados pela Câmara, uma vez que temos pessoal que podia fazer isso. Esta situação levou a uma duplicação dos encargos e isto não pode continuar. O nosso objectivo é, assim, valorizar todos os nossos funcionários e reduzir algumas contratações externas. Por exemplo, a limpeza de bermas dos caminhos municipais pode ser feita pelos funcionários municipais pois temos os equipamentos. Fazendo a contratação externa como se fazia, os custos eram enormes e o que se pagava num ano a uma empresa dá para manter os equipamentos da câmara durante uma década.
"Herança pesada tem de ser vencida com a aposta na qualidade"
A questão das operações a Cuba foi uma bandeira do mandato do seu antecessor. Esta é uma iniciativa que a que vai dar continuidade? Não. A primeira vez que houve doentes do Alandroal a ir a Cuba, eu e os outros membros do executivo aprovámos a viagem porque achámos que não havia resposta, nesse momento, em Portugal. Contudo, depois fomos percebendo que não havia qualquer razão para sujeitar pessoas idosas e com dificuldades a fazerem viagens transatlânticas. Estavam longe da família, durante 15 dias, para fazer uma operação às cataratas como as que se fazem, actualmente, em Badajoz, em meia hora e pelo mesmo preço. O custo de uma operação em Cuba é cinco a seis vezes maior que em Badajoz ou numa clínica privada em Portugal ou na União de Misericórdias. Assim, quando chego à autarquia deparo-me com 50 mil euros por pagar destas operações realizadas em Cuba. A juntar a isso há que referir que houve pessoas que fizeram a viagem, mas que não chegaram a ser operadas por falta de diagnóstico cá. Outras foram a Cuba só para lhes prescreverem óculos e ainda alandroalenses que vieram de lá com problemas sérios que tiveram de ser tratados cá e que, neste momento, ainda não estão resolvidos.
A requalificação de Juromenha foi outro dos projectos anunciados ao nível do turismo no anterior executivo. Sempre vai avançar?
Foi de facto uma grande aposta de João Nabais, até o ter deixado ficar na gaveta. Houve momentos em que as decisões estavam fora da esfera da autarquia, mas de há três anos para cá que está do lado da câmara dar seguimento ao projecto. Não sei quais foram as razões que levaram o anterior presidente a congelá-lo. Posso dizer é que na semana passada houve uma reunião sobre o plano de salvaguarda da vila de Juromenha e que estamos a fazer todos os esforços para que avance o mais rapidamente possível. O projecto visa a requalificação de toda a fortaleza, a construção de um hotel, de um restaurante, de um posto de turismo, da sede da junta de freguesia, de casas para turismo rural e depois há um plano mais vasto, extra-fortaleza, para mais um projecto turístico. Portanto, há toda a intenção de avançar com o projecto, quer da parte da autarquia, do investidor privado e o próprio primeiro-ministro anunciou-o como um dos projectos prioritários para o Alentejo. A minha vontade é que mais projectos como os de Juromenha aconteçam neste concelho e funcionem como motores de desenvolvimento.
Essa pode ser uma forma de captar mais pessoas para o concelho?
Na minha opinião, há vários factores que condicionam a fixação das pessoas, nomeadamente o emprego, o turismo, a oferta na saúde e na educação. O nicho de profissionais liberais que podem trabalhar a partir de casa é muito grande e creio que quando descobrirem o Alentejo, não quererão outra coisa, contribuindo desta forma para uma nova dinamização das nossas comunidades. Temos já exemplos disso, pessoas que vieram em busca de qualidade de vida e que aqui vivem e temos também estrangeiros, oriundos da Holanda e de outros países do norte da Europa, que estão a fixar-se no concelho. Alguns vêm para investir em negócios ligados à hotelaria, outros simplesmente para terem uma segunda residência, um local para descansar e desfrutar. Neste sido, a qualidade de vida é um factor de atractividade importantíssimo.
O que é que o Alandroal tem de tão interessante que possa ser distintivo e capaz de ser motivo de atracção?
O concelho tem um património riquíssimo, uma história invulgar e também ela muito rica, padrões ambientais elevadíssimos, 60 quilómetros de Alqueva e uma grande proximidade às principais vias de comunicação. Está a um passo de Badajoz e tem um património gastronómico e cultural valioso que está por explorar e por promover. Notamos com frequência que as pessoas não conhecem o Alandroal como nós o conhecemos e, portanto, o nosso grande objectivo é torná-lo conhecido por aquilo que tem de bom, de único, que mais ninguém pode fazer, que é irreptível e que é por isso seguramente um factor de atractividade. Há pouco tempo saiu um artigo no New York Times sobre o Alentejo, onde se dizia que o Alentejo era o último segredo da Europa e eu diria que o Alandroal é o último segredo do Alentejo.
"Queremos mais cultura num envolvimento com a comunidade"
Existe aqui uma grande tradição tauromáquica?O Alandroal tem uma tradição tauromáquica como qualquer outro concelho do Alentejo. Há grandes aficionados, sempre houve e há-de continuar a haver. Agora não podemos é pensar tentar transformar o Alandroal numa Chamusca. Os aficionados do concelho merecem a oferta de espectáculos que esteja de acordo com a aficion que existe, mas temos que equacionar isto no patamar de equilíbrio do que tem de ser toda a oferta do município. Eu posso adiantar que é minha intenção concessionar as praças do concelho e permitir que sejam os empresários a explorar essa actividade. É claro que vou ser exigente quanto à qualidade dos espectáculos, por isso vamos criar um caderno de encargos que obrigue à manutenção desse parâmetro.
E qual é o destino que pretende dar ao Fórum Cultural, uma vez que acabou com a programação que existia?
Acabámos com a programação que existia porque entendemos que era extremamente cara para as receitas que tinha. Houve espectáculos em que o município pagou 250 euros por cada pessoa do público, quando as entradas custavam cinco euros. Eu entendo que numa comunidade como a nossa e num contexto global de desenvolvimento, de interacção com o turismo, que a cultura tem que ser outra coisa. A oferta cultural tem que ser virada para as pessoas do concelho, de forma a que elas se sintam também envolvidas nessa oferta cultural. Nesse sentido, vamos perguntar-lhes a que espectáculos querem assistir, aliás, foi precisamente por o termos começado a fazer ao longo da nossa campanha que tomámos esta decisão. Para mim, não é importante ter um fórum onde todas as semanas há um espectáculo que não envolve a população.
O que significa o envolvimento da população?
Quando falo em envolvimento falo em recuperar tradições. É nossa intenção proceder à revitalização do rancho folclórico, dinamizar um grupo de cantadores, continuarmos a acompanhar a banda, termos dança, balett e teatro amador. Espectáculos que não tenham que decorrer somente no Fórum Transfronteiriço, mas também nas freguesias, descentralizando as actividades culturais por todo o concelho. Penso que esta é a única forma de garantir que se criem os públicos necessários. Para além disso, queremos dar ainda outra dimensão a este espaço que, embora estivesse inicialmente projectada, nunca foi concretizada. Este fórum deve servir para sede de associações para que seja um espaço dinâmico ao nível do associativismo.
Já que falamos em cultura, temos inevitavelmente de falar no projecto da Arqueologia das Aprendizagens. Em seu entender, qual é a mais-valia deste estudo?
É de extrema importância para o concelho porque ao tentar identificar todos os contextos de aprendizagem, formais e não formais, permite também perspectivar como é que no futuro devemos actuar para melhorar essas aprendizagens e criar condições para que de facto elas se realizem. Da conversa com o prof. Bravo Nico já resultaram algumas ideias pós-projecto precisamente para promover a literacia. Uma vez que já se identificou um grupo muito elevado de pessoas que não têm qualquer escolaridade, que não tiveram oportunidade de ir à escola, mas que ainda têm vontade de aprender alguma coisa temos que dar-lhe essa oportunidade e isso pode ser feito em parceria com a Universidade Sénior/Escola Popular de Évora.
Concluindo, qual é a mensagem que quer deixar aos alandroalenses?
É uma mensagem de esperança, de confiança num futuro melhor para o concelho. Uma forte convicção de que com o trabalho de todos vamos conseguir dar ao concelho a dinâmica de crescimento e desenvolvimento necessários. Faço também um apelo para que os nos concedam tempo necessário para que o nossos trabalhos comecem a ser mais visíveis. A situação em que encontrámos a câmara leva-nos a um profundo trabalho interno, mas estamos a preparar as iniciativas que constam do programa eleitoral.
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