No seguimento dos
recentes desenvolvimentos sobre o Plano de Redução e Melhoria da Administração
Central (PREMAC), que prevê encerrar os serviços de finanças do distrito de
Évora, mantendo apenas os existentes em Estremoz, Évora e Montemor-o-Novo, a
presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), Hortênsia
Menino, manifestou à Rádio Campanário a preocupação que os municípios têm
transmitido aos responsáveis das repartições de Finanças.
“Fala-se da
possibilidade da manutenção de apenas três repartições de Finanças, mas não há
nenhuma informação concreta nem de quando isso poderá acontecer”, frisou.
Hortênsia Menino
refere que “são vários os serviços a encerrar ao mesmo tempo, é uma grande
parte do nosso distrito que fica sem acesso a serviços bastante importantes”.
A também presidente
da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo acrescenta “há também preocupações muito
grandes com o acesso a serviços de saúde que a nossa população começa a estar
privada””.
Recorde-se que o
memorando assinado com a Troika previa a redução de 20% dos serviços em 2012 e
novamente 20% em 2013, num total de 40%. Marques Mendes no seu habitual
comentário na TV avançou que o Governo se estava a preparar para encerrar metade
das repartições de finanças e que só não tinha já avançado devido às eleições
autárquicas. No Alentejo os três distritos podem perder até 85,71% das
repartições no caso de Beja, 78,57% de Évora e 73,33% de Portalegre. No
distrito de Portalegre ficariam apenas as Finanças de Elvas, Portalegre e Ponte
Sôr, sendo fechadas as repartições de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo
Maior, Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa e
Sousel e no distrito de Évora, manter-se-ão Montemor-o-Novo, Évora e Estremoz,
estando previsto o encerramento de Alandroal, Arraiolos, Borba, Mora, Mourão,
Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vila Viçosa, Vendas Novas e Viana do
Alentejo.
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