Sem terem somado um euro à dívida, sete municípios alentejanos ficam por via administrativa em situação de endividamento excessivo: Avis, Beja, Évora, Monforte, Nisa e Vila Viçosa.
Estas câmaras, agora no “vermelho”, juntam-se a outras cinco que já tinham endividamento excessivo antes do Orçamento de Estado 2012: Alandroal, Borba, Portalegre, Reguengos de Monsaraz e Sines.
Os dados são Associação Nacional de Municípios Portugueses
Para o próximo ano o OE fixa novo limite ao endividamento das autarquias: passou de 125 % do montante de um conjunto de receitas (entre impostos municipais e transferências do Fundo de Equilíbrio Financeiro) para 62,5 % desse total.
Ao nível nacional são 103 as autarquias que tinham as contas em ordem, e que de repente, sem terem aumentado a dívida pública, ficaram em incumprimento.
Um comentário:
Na minha modesta opinião, a culpa das câmaras estarem nessa situação foi unica e exclusivamente, dos seus presidentes,todos eles sabiam que não eram responsabilizados civil ou criminalmente, daí, governarem os municípios com o dinheiro dos contribuintes, esbanjando a torto e a direito em nome do bem comum.Os vencimentos por eles auferidos e as alcaválas,foram de tal modo aliciantes, que defenderam sempre o tacho com unhas e dentes.Para caçar votos tudo valeu, obras sem nexo, viagens, almoços, carros e outras mordomias fizeram sempre parte do seu quotidiano. O resultado está aí, agora pagas tu pago eu, pagam as gerações vindouras. É uma pena termos tido politicos a governar sem escrupulos! É uma pena ver, o simbolo dum cravo espezinhado por gente que não sabe o seu siginificado! É uma pena, cada vez mais ouvir falar no Salazar !
Por fim, é uma pena ouvir falar em fome neste país.
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