Alandroal: Centenas de pessoas em Cordão Humano contra alterações ao transporte de doentes não urgentes
A população do concelho de Alandroal saiu à rua, no passado Sábado, dia 2 de Abril, para manifestar o seu descontentamento contra as alterações ao transporte de doentes não urgentes, através da realização de um Cordão Humano, que ligou a Praça da República ao Centro de Saúde de Alandroal.
Às várias centenas de pessoas que participaram na manifestação juntou-se o Executivo da Câmara Municipal de Alandroal, o deputado do PCP na Assembleia da República, eleito pelo círculo de Évora, João Oliveira, o presidente dos Bombeiros Voluntários de Alandroal e representantes de outras instituições do concelho.
O Presidente do Município alandroalense, João Grilo, salientou que o objectivo do cordão humano foi o de “chamar a atenção para os problemas que se vivem actualmente em relação ao transporte de doentes não urgentes”, referindo ainda que “existe um registo contínuo e constante de situações de pessoas que deveriam beneficiar de transporte face às suas situações clínicas e que não estão a ter esse benefício, o que não pode acontecer”.
O autarca chamou a atenção para a necessidade de juntar as entidades responsáveis e, de uma vez por todas, encontrar uma solução para esta situação, que está a ter um impacto muito negativo na vida das pessoas. João Grilo aproveitou ainda para referir que na próxima sexta-feira, dia 8 de Abril, vai realizar-se mais uma reunião entre a Câmara Municipal de Alandroal e as entidades responsáveis pela saúde no concelho de Alandroal e no distrito de Évora.
Por seu lado, o deputado do PCP eleito pelo círculo de Évora, João Oliveira, explicou que “por ter uma população envelhecida e com poucos recursos económicos, este tipo de medidas, de corte no transporte de doentes e nos direitos à saúde, são duplamente gravosas para o Alandroal”.
O Executivo da Câmara Municipal de Alandroal garantiu que tudo continuará a fazer para que seja reposta a situação do transporte de doentes não urgentes, que foi alterada por um despacho do secretário de Estado da Saúde, Óscar Gaspar, que determina que o acesso ao transporte pago pelo Ministério da Saúde passa a obedecer a dois requisitos, a prescrição clínica e a insuficiência económica.
Fonte: G. I. Municipio de Alandroal.
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