Rui
Manuel Nabeiro não vive sem um objetivo/propósito. Reage mal à preguiça.
Prefere a “luta na fábrica à praia, ao cinema, ao estrangeiro”, costuma dizer.
É, será sempre, a alma de um grupo que fundou em 1961 e a que chamou Delta.
Aos
17 anos, por morte do pai, assumiu os destinos da pequena torrefação, tomou a
liderança, incentivando a venda de café aos espanhóis. E, mais tarde, quando vendeu
a quota aos familiares foi para criar empresa própria, recorrendo a uns
depósitos a prazo que foi fazendo, à boa vontade de uma pequena casa de câmbios
de Elvas, e à matéria-prima colonial (café de Angola), o negócio que lhe traria
fama e fortuna.
A
sede situada na terra alentejana onde é conhecido por comendador - Ordem Civil
do Mérito Agrícola, Industrial e Comercial Classe Industrial e Ordem do Infante
D. Henrique - foi também presidente da Câmara, por duas vezes ainda em
ditadura, por mais quatro, em eleições democráticas.
Sessenta
anos depois da fundação da Delta Cafés, o grupo emprega cerca de 3500
colaboradores, com investimentos também na vitivinicultura, na distribuição
alimentar e de bebidas, no retalho automóvel, no comércio imobiliário e na
hotelaria.
Créditos
de imagem: Tribuna Alentejo.
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