A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou, esta semana, as normas para a retoma das competições de modalidades desportivas coletivas, incluindo o râguebi e os desportos de contacto no grupo de alto risco.
Segundo
a informação disponibilizada pela DGS, a atualização das normas vem assim
permitir a retoma de modalidades como o futebol não profissional, andebol,
futsal, basquetebol, voleibol e hóquei em patins, no entanto coloca em causa os
escalões de formação dos clubes.
A DGS
obriga a que as modalidades de médio risco realizam testes obrigatórios até 48
horas antes da competição, sempre que as equipas compitam em zonas de
transmissão comunitária ativa da doença.
As
medidas divulgadas preveem a elaboração de um plano de contingência próprio
para a covid-19, no qual devem constar os locais de treino e competição, as
suas condições de higiene e segurança e a identificação da área de isolamento
para casos suspeitos da doença.
Mas o
que está a preocupar os clubes são as medidas que afetam as atividades dos
escalões de formação, em que os mais jovens não podem jogar entre eles, seja
futebol, andebol ou basquetebol, mas há outras medidas que os clubes pedem para
ser esclarecidas.
Medidas
que já obrigaram alguns clubes do Alentejo a suspender as atividades de
formação, até que as medidas sejam clarificadas e exequíveis.
A
Direção do Borbense afirma mesmo que “a “Orientação” nº036/2020 de 25/08/2020
da DGS, é bastante genérica tecnicamente, sendo que na prática resume-se a um
“empurrar” de responsabilidades hierarquicamente, que culmina na base, ou seja,
nos clubes e seus dirigentes. Toda esta indefinição não respeita o esforço, a
paixão e abnegação que todos temos em prol da atividade desportiva, e esperamos
que os próximos dias nos ofereçam informação clara, em condições de igualdade
para todos os clubes.”
Outro
dos clubes a suspender a atividade de formação, foi O Calipolense – Clube
Desportivo de Vila Viçosa que suspendeu o início da atividade de todos os
escalões de Formação (Petizes até Juniores A).
A
Direção do Calipolense refere que a “decisão baseia-se, na falta de orientação
clara por parte da DGS, o último documento desta entidade datado de 25/08/2020,
acaba por ser “mais do mesmo” e muito genérico, ou seja o risco continua a ser
enorme na nossa óptica”, acrescentando que “só iremos “dar o apito inicial”
quando as condições estiverem reunidas e aprovadas pela AFE, FPF e DGS.”
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