«AMIGOS DE SÃO BRÁS DOS MATOS»

Os «Amigos de São Brás dos Matos» são um grupo criado por mim, Vítor Matos, somos um grupo sem quaisquer fins lucrativos que pretende promover a atividade desportiva da Aldeia da Mina do Bugalho. Estamos a realizar a época desportiva 15/ 16 com a nossa equipa de futebol dos Amigos de São Brás dos Matos. Ésta época e a 4ª época consecutiva da equipa de São Brás dos Matos, até hoje dia 09 de Abril de 2016 temos 90 jogos de futebol já realizados por terras Alentejanas e na vizinha Espanha.

Devido á minha «saída» da Junta de Freguesia, senti também alguma necessidade de criar este grupo para de alguma forma ocupar o meu tempo. Os «Amigos de São Brás dos Matos» não estão ligados a nenhuma força política.

Tenho contado com a ajuda de Familiares e Amigos que me tem apoiado nesta iniciativa aos quais agradeço.

Para conseguirmos dar continuidade a participação da nossa equipa de futebol na época desportiva 13/ 14 contamos com o apoio dos nossos Patrocinadores que podem visualizar no cartaz dos jogos de futebol, realizámos um Sorteio de Rifas pelo Natal e estamos a efectuar a venda de Cachecóis alusivos ao nosso grupo.

Os «Amigos de São Brás dos Matos» têm como objetivo dar azo a atividade desportiva e também cultural (se houver apoio para a vertente cultural).

Agradecemos a vossa colaboração. Sem o vosso apoio seria impossível manter este trabalho.

Contamos muito em breve desenvolver outras iniciativas com os «Amigos de São Brás dos Matos» … Brevemente haverá novidades …

Caracterização da Freguesia de São Brás dos Matos

Freguesia de São Brás dos Matos(Mina do Bugalho)

São Brás dos Matos ou Mina do Bugalho é uma freguesia portuguesa do concelho do Alandroal, com 72,66 km² de área e 364 habitantes (2011). Densidade: 5 hab/km².
Localizada a norte do Concelho, a Freguesia de São Brás dos Matos tem por vizinhos as Freguesias de Nossa Senhora do Loreto a nordeste e de Nossa Senhora da Conceição a sul e oeste, o Município de Vila Viçosa a norte e oeste e a Espanha a leste. É a quinta maior Freguesia do Concelho tanto em área como em população e em densidade demográfica. Até cerca de 1836 pertenceu ao extinto Concelho de Juromenha. Esta freguesia é constituída por uma só Aldeia (Mina do Bugalho) e um lugar (são Brás dos Matos). A aldeia que foi formada por causa das antigas minas. E o lugar onde se localiza a igreja paroquial, as casas paroquiais, o cemitério da freguesia, entre outras.
Esta terra chama-se Mina do Bugalho porque havia minérios, por isso se construíram minas.
Os mineiros moravam na herdade do Bugalho, construíram casas (primeiro a rua dos Quartéis) e formaram uma Aldeia com o nome Mina do Bugalho.
Os minérios explorados eram a pirite, o cobre, o enxofre, o volfrâmio, a prata e ouro, mas estes havia em poucas quantidades.
O minério explorado servia para exportação e servia também para segurar as necessidades do país. Estes minérios deixaram de ser explorados há mais ou menos cem anos.


São Brás dos Matos, extinta - Freguesia do Interior Alentejano situada na zona norte do Concelho do Alandroal, Distrito de Évora , Região do Alto Alentejo, Sub-Região do Alentejo Central.

A Freguesia de São Brás dos Matos e constituida pela Aldeia da Mina do Bugalho, (este nome deve se ao facto de antigamente existirem minas de onde era estraido minério como o cobre, carvão, pirite, prata e algum ouro etc... as ditas minas encontravam-se na Herdade do Bugalho, dai nasce o nome de Mina do Bugalho).

A Freguesia de São Brás dos Matos tem como Freguesias limitrofes, Nª Srª do Loreto (Juromenha) e Nª Srª da Conceição (Alandroal) ambas do Concelho do Alandroal, e Pardais e Ciladas (São Romão), ambas do Concelho vizinho de Vila Viçosa. A Albufeira de Alqueva banha a nossa Freguesia e é o que nos separa da Comarca de Olivenza (Espanha).

Somos a mais jovem Freguesia deste Concelho...

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Noticia Rádio Campanário: Borba - Operações na pedreira de Borba continuarão “até termos a certeza de que não há mais viaturas nem mais vítimas”, diz comandante da Proteção Civil


Decorreu esta sexta-feira, pelas 13h em Borba, o briefing relativo aos trabalhos nas pedreiras para onde colapsou a Estrada Municipal 255 que ligava Borba a Vila Viçosa (19 de novembro).

Na sessão, coronel Duarte da Costa, Comandante Nacional da Proteção Civil, disse que após a retirada da viatura e resgate dos corpos das duas vítimas, “esta operação está para continuar”.

Continuarão assim as operações de deteção de viaturas para “retirada das vítimas”, e de drenagem, continuando a chegar bombas para substituir e reforçar as existentes no teatro de operações.

Os trabalhos de drenagem do plano de água de maior dimensão para o de menor dimensão e depois para o exterior continuarão, “até termos a certeza de que não há mais viaturas nem mais vítimas”, aponta.

As operações decorrem “num ambiente muito complexo”, numa zona “perigosa, confinada, com água turva” que contém estruturas e cabos que impedem a normal execução dos trabalhos de mergulho, estando ainda dependentes da “estabilidade das paredes” e das “condições atmosféricas”, ressalta.

A viatura detetada na passada noite (29 de novembro), encontrava-se “encaixada entre 2 blocos de pedra dentro de água”, com a “a estrutura metálica muito deformada provando o encarceramento das vítimas no seu interior”.

Desta forma, foi necessário “retirar a viatura para uma plataforma seca, e fazer a operação de resgate das vítimas fora de água”.

Quando à existência de outras viaturas para além das conhecidas, afirma que “neste momento, não tenho mais nenhuma viatura localizada”, sendo que após a deteção e resgate da última vítima que se acredita existir, “outras operações terão a haver com a continuação dos trabalhos” de acordo com as autoridades responsáveis.

Aponta ainda que continuam a ocorrer pequenas derrocadas que devido à grande altitude da escarpa, “envolve sempre riscos”.

Questionado sobre as operações subaquáticas, afirma que “houve mergulhadores a trabalhar, há mergulhadores a trabalhar e haverá mergulhadores a trabalhar”.



Divulgação: Capas de Jornais Regionais.



Divulgação: Eventos a realizar na Região durante o fim de semana!!






Divulgação: Eventos a realizar na Região durante o fim de semana!!






Divulgação: Eventos a realizar na Região durante o fim de semana!!






Divulgação: Eventos Desportivos a realizar na Região durante o fim de semana!!







Divulgação: Eventos Desportivos a realizar na Região durante o fim de semana!!






Divulgação: Eventos Desportivos a realizar na Região durante o fim de semana!!






Noticia Rádio Borba: Viatura e dois corpos já foram retirados da pedreira em Borba.


Durante as operações de reconhecimento e busca realizadas durante a tarde de ontem, dia 29 de Novembro, na pedreira em Borba, foi detetada uma viatura a uma profundidade de cerca de 7 metros.

A viatura encontrada no dia de ontem, dia 29 de Novembro, foi retirada da pedreira, em Borba, ao final da manhã desta sexta-feira, dia 30 de Novembro.

Tudo indica que dentro da viatura se encontram os corpos de duas vítimas: José Rocha, de 53 anos, e Carlos Andrade, de 37 anos de idade, residentes em Bencatel, no concelho de Vila Viçosa.

Recorde-se que foi a equipa de mergulhadores do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da GNR que localizou a viatura depois de, ao início de ontem, quinta-feira, dia 29 de Novembro, um sonar da Marinha ter detetado uma estrutura metálica a uma profundidade de cerca de 7 metros.

Os cadáveres vão ser autopsiados esta sexta-feira, dia 30 de Novembro, nos serviços de Medicina Legal de Évora.

Recorde-se que falta ainda retirar um segundo veículo que caiu para a pedreira no colapso da Estrada Municipal 255, na passada segunda-feira, dia 19 de novembro. Os corpos de dois operários da pedreira já tinham sido encontrados e retirados da pedreira na semana passada.

Fonte: Rádio Borba.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Localizadas duas viaturas no poço da pedreira de Borba.


Passados dez dias, as equipas de resgate conseguiram localizar duas viaturas que caíram ao poço da pedreira na sequência da derrocada de Borba.

Passados dez dias da derrocada na EN255 em Borba, as equipas de resgate conseguiram localizar duas viaturas que caíram no poço da pedreira na sequência do aluimento de terras. A informação, avançada pela SIC Notícias, dá ainda conta que o ligeiro de passageiros já está "amarrado", no entanto as operações foram suspensas devido às condições climatéricas.

Presume-se que no interior da viatura esteja uma das vítimas desaparecidas. Uma informação que será confirmada, possivelmente, esta sexta-feira, já que se prevê que as operações sejam retomadas pelas 7h.

Adianta ainda a estação de Carnaxide que também foi localizada uma carrinha de caixa aberta, no entanto está num local inacessível.

Recorde-se que o deslizamento de um grande volume de terra na estrada 255 entre Borba e Vila Viçosa, no distrito de Évora, provocou a deslocação de uma quantidade significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior de duas pedreiras contíguas no dia 19 deste mês, às 15h45.

O acidente, segundo a Proteção Civil, provocou a morte de dois trabalhadores da empresa de extração de mármores da pedreira contígua, que se encontrava ativa, o maquinista e o auxiliar de uma retroescavadora, cujos corpos já foram recuperados.

As autoridades procuram ainda pelo menos mais dois desaparecidos, presumíveis ocupantes de duas viaturas que foram também arrastadas.

Saliente-se ainda que o Ministério Público instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do acidente, que é dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação penal (DIAP) de Évora, e duas equipas da Polícia Judiciária estão a proceder a averiguações.

[Notícia atualizada às 20h35]




Última Hora: Encontrada uma das viaturas soterradas na pedreira em Borba


Durante a tarde desta quinta-feira, dia 29 de novembro, a equipa de mergulhadores dos Bombeiros de Ponte de Sor e Nisa presentes no Teatro
de Operações da Proteção Civil, nas pedreiras de Borba onde colapsou a EM 255, no passado dia 19 de novembro, terão localizado uma das duas viaturas engolidas durante a tragédia.

Conforme a Campanário pôde apurar, ainda não há confirmação da presença de nenhum corpo dentro da mesma, tendo apenas sido localizada a carcaça do veículo. Amanhã, às primeiras horas do dia, os trabalhos irão prosseguir, no sentido de se averiguarem mais detalhes sobre o estado do veículo e presença ou localização dos ocupantes.





ÚLTIMA HORA: Encontrado corpo de terceira vítima da tragédia de Borba


Foi encontrado, esta quinta-feira, o corpo de uma terceira vítima da derrocada de Borba. Passaram dez dias.

Passados dez dias da derrocada na EN255 em Borba, as equipas de resgate conseguiram localizar não só o corpo da terceira vítima, como uma viatura submersa. A informação é avançada, esta quinta-feira, pela TVI 24.

Recorde-se que o deslizamento de um grande volume de terra na estrada 255 entre Borba e Vila Viçosa, no distrito de Évora, provocou a deslocação de uma quantidade significativa de rochas, de blocos de mármore e de terra para o interior de duas pedreiras contíguas no dia 19 deste mês, às 15h45.

O acidente, segundo a Proteção Civil, provocou a morte de dois trabalhadores da empresa de extração de mármores da pedreira contígua, que se encontrava ativa, o maquinista e o auxiliar de uma retroescavadora, cujos corpos já foram recuperados.

As autoridades procuram ainda pelo menos mais dois desaparecidos, presumíveis ocupantes de duas viaturas que foram também arrastadas.



Noticia Rádio Borba: Guarda-prisional de Terena comete suicídio no Estabelecimento Prisional de Grândola


Luís Mendonça, guarda-prisional do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, foi encontrado morto, no local de trabalho, no dia de hoje quarta-feira, dia 28. Tudo indica que o jovem cometeu, suicídio com recurso à arma de serviço.

O guarda prisional Luís Filipe Matos Mendonça era natural de Terena, no concelho de Alandroal, e tinha 28 anos de idade. Luís Mendonça encontrava-se de serviço e iria ser rendido por um colega que o encontrou já cadáver, cerca das 10.50 horas.

O guarda prisional era um antigo paraquedista, foi aluno no mais recente curso de formação de guardas prisionais e desempenhava este serviço à menos de um ano.

O Serviço de Auditoria e Inspecção (Sul) da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) está a investigar o aparente suicídio deste guarda prisional do Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, em Grândola.

Fonte: Rádio Borba.

Noticia Rádio Borba: Évora assinala Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e Incapacidade


Évora assinala o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e Incapacidade através de um conjunto de iniciativas culturais, sociais e no domínio da formação que terão lugar já no início do mês de Dezembro, em vários locais da cidade.

Assim, uma Feira de Produtos das instituições de apoio à deficiência está agendada para 3 de Dezembro, entre as 10 e as 17 horas, na Praça de Giraldo. É organizada pela Câmara Municipal de Évora (CME), Associação de Reabilitação, Apoio e Solidariedade Social (ARASS), Cercidiana, Movimento Fé e Luz, Associação de Paralisia Cerebral de Évora (APCE) e Associação Sócio Cultural Terapêutica de Évora (ASCTE).

No mesmo dia, decorre também o movimento “Esta vaga não é sua nem por um minuto – Projeto multa moral”, entre as 10 e as 13 horas, no Centro Histórico, dinamizada pela APCE. Ainda no dia 3, é levada à cena “A história mágica” para crianças, entre as 14.30 e as 15.30 horas, e o “Deus canino” para adultos, entre as 21 e as 22 horas, no Teatro Garcia de Resende. O evento é da responsabilidade da Associação de Surdos de Évora (ASE).

O “I Fórum Inclusivo: participação e cidadania” está agendado para 4 de Dezembro, das 14.30 às 18 horas, no Salão Nobre da Câmara Municpal de Évora. É organizado pela Câmara Municipal de Évora, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Évora, Vidas Activas 3g-CLDS 3G e ASCTE.

A exposição “Olhar(res) pelos Direitos/Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência” realiza-se de 4 a 18 de Dezembro, no edifício dos Paços do Concelho de Évora. É dinamizada pela Câmara Municipal de Évora, APPACDM de Évora, Vidas Activas 3g-CLDS 3G e Movimento Fé e Luz.

Um Atelier de Língua Gestual está previsto para 5 de Dezembro, a partir das 18 horas, no Centro de Convívio Municipal/Rua do Fragoso.

A palestra sobre “Parentalidade positiva - Um projeto, uma vida” está agendada para 7 de Dezembro, das 18 às 20 horas, no Auditório do Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício.

Uma sessão pública que assinala os 20 anos da Associação de Surdos de Évora tem lugar no dia 8 de Dezembro, entre as 14.30 e as 18 horas, no Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende. É levada a cabo pela ASE.

A iniciativa “Jardim de Natal” decorre de 7 a 16 de Dezembro, das 10 às 19 horas, no Jardim Público de Évora e é organizada pela CME.

Fonte: Rádio Borba

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Divulgação: Convocatória para Reunião de Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Alandroal.


VIDA AUTARQUICA - Deliberações da Reunião de Vereadores da Câmara Municipal de Alandroal - dia 28 de novembro de 2018.


Noticia Rádio Campanário - Borba: António Anselmo não se demite e questiona “se o documento da Direção-Geral de Economia foi para Lisboa, porque é que não veio para Borba”.


Na tarde desta terça-feira (27 de novembro) decorreu em Borba uma conferência de imprensa com António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba.

Aos jornalistas, o autarca avançou que não se vai demitir e que “quando chegarmos à conclusão das coisas, cá estaremos mais uma vez”.

Questionado se tinha conhecimento do estado de perigo em que se encontrava a estrada municipal 255 que ligava Borba a Vila Viçosa, e que colapsou para o interior de duas pedreiras na passada segunda-feira, dia 19 de novembro, declara que “quando houver algum documento oficial do diretor-geral de economia eu respeito”.

António Anselmo reforça a sua descrença na perigosidade da estrada, avançando ser um local onde recorrentemente levava pessoas de visita à cidade, nomeadamente embaixadores e políticos.

O autarca acredita que “que a justiça está a investigar como deve investigar”, sendo que as culpas serão assumidas se necessário, após esse processo, declarando que a “a culpa no deve morrer sozinha”.

Sobre a reunião que decorreu em 2014 com o município, empresários dos mármores e a Direção-Geral de Economia, declara que a hipótese de encerramento de parte da estrada foi debatida, mas que “o motivo da segurança foi o último em que se falou”.

Tendo os empresários apresentado um memorando referente aos perigos que esta apresentava, o autarca retorque questionado como é que um desses mesmos empresários dos mármores poderia sustentar que a estrada estava em perigo, quando continuava a utilizar a estrada para transportar toneladas de mármore.

Sendo o presidente de Câmara a figura máxima da proteção civil no seu município, e questionado sobre a execução do Plano Municipal de Emergência da Proteção Civil na noite da tragédia, direciona a questão para o Comandante Distrital, assim como o estado das operações.

O autarca afirma diz ainda que “uma coisa é perceber a situação (em que a estrada se encontra), outra coisa é ter elementos concretos. Obviamente se tivesse um documento a dizer que havia perigo naquela estrada, era o primeiro a fechá-la”, firmando que “quem licencia pedreiras não sou eu nem o município”.



Divulgação: Grande Entrevista sobre o colapso da Estrada Nacional 255 entre Borba e Vila Viçosa. - Joaquim Saragoza , trabalhador da dita pedreira é um dos sobreviventes.


“Quando aquilo se deu, fugi. Mas ele quis tirar a máquina e já não teve tempo”. Entrevista a um dos trabalhadores da pedreira /premium

Joaquim estava na pedreira quando a estrada ruiu, há mais de uma semana. Ao Observador, conta como foi e diz que "há muito tempo" falou-se no risco, mas "ficou-se sem saber nada".


Sente-se “doído por dentro”. No rosto, as rugas vincadas pelos 22 anos de trabalho em pedreiras. Joaquim Saragoza, de 55, já viu alguns acidentes acontecerem à sua frente, mas nunca “uma coisa assim tão grande”. Há dias em que não consegue dormir. “Um gajo fica com isto metido na cabeça”, admite. Era um dos seis operários que se encontravam naquela zona da pedreira quando a derrocada aconteceu. Assim que se apercebeu que a estrada ia cair sobre si, fugiu. Um dos colegas, Gualdino Pita, começou por fazer o mesmo, mas um impulso levou-o voltar para trás: queria salvar também a retroescavadora, onde viria a ser encontrado morto, no dia seguinte.

Foi também Joaquim que ajudou a retirar o corpo do colega da retroescavadora. “Fui eu que liguei o cabo da grua para o tirar de lá”. Conhecia-o desde que foi trabalhar para aquela pedreira, há 16 anos. Passou mais de uma semana desde que a estrada nacional 255 desabou sobre a pedreira onde Joaquim e outros cinco operários trabalhavam. Quatro conseguiram fugir. Dois ficaram soterrados e já foram retirados: Gualdino Pita de 49 anos e João Xavier, de 58. Depois da tragédia, Joaquim continuou a lá ir, para ajudar os bombeiros — “Conheço bem aquilo”, garante –, todos os dias, das 8h às 17h. Na terça-feira, no dia seguinte à derrocada, saiu mais cedo para ir ao funeral do colega. Depois, contou ao Observador o “terror” que viveu nos minutos em que a estrada ruiu.

Era um dia de trabalho normal, para si?

Sim. Entrei às 8h da manhã. Estava a trabalhar com o martelo, no piso de cima, com o mestre e o rapazito [Gualdino Pita] que morreu dentro da máquina. Estava mesmo ao lado dele. Estávamos a trabalhar ao pé da retroescavadora.

Viu a estrada a ruir?

Sim. Primeiro caiu uma parte e depois é que caiu outra. Primeiro a parte da pedreira que está desativada e depois a nossa. Ouvimos um barulho e ficámos sem saber o que era e o que não era.

Quando é que se apercebeu da derrocada?

Quando vimos a água toda no ar — uma coisa enorme, parecia um tsunami. Ficámos ali parados sem saber o que havíamos de fazer. Os nosso colegas que estavam do lado de lá começaram aos gritos para a gente fugir.

E fugiu?
Quando aquilo se deu, fugi logo e disse-lhes para fugirem. O mestre já tinha fugido, já tinha abalado. Depois abalei eu. Mas o meu outro colega quis tirar a máquina e voltou para trás. Já não teve tempo. Ainda o vi a vir atrás de mim, mas depois lembrou-se da máquina e voltou para trás. Só tive tempo de me esconder. Fugi pela rampa por onde os bombeiros estão agora a descer.

Olhou para trás à procura do seu colega?
Quando olhei, já ele estava a subir para dentro da máquina. Depois, aquilo passou. Já não havia mais nada. Fui ver os meus colegas. Ficaram lá só dois: um ficou dentro da máquina, onde ela está agora, e o outro está lá debaixo das pedras ainda. A retroescavadora foi arrastada e caiu dois pisos para baixo do sítio onde estava.

Porque havia mais pessoas na pedreira, noutros pisos.
Sim, o outro rapaz que morreu estava na parte de baixo, três pisos mais abaixo de nós, onde está agora a água. Antes não havia água nenhuma. A água veio depois da derrocada, saltou para ali. Do nível da água até ao fundo tem cerca de seis metros. Nesse piso, estavam lá três colegas. Dois conseguiram fugir e meter-se ali para um buraco. Eles nem sabem para onde se meteram. Um mandou-se para um buraco onde está a bomba agora a tirar a água. As pedras não calharam ir para aquele lado. Só o outro é que não conseguiu. Está lá debaixo das pedras ainda. Fazia ontem 58 anos.

Apercebeu-se dos carros que caíram?
Já tinha abatido a estrada quando os carros caíram. Não conseguiram travar. Só vi cair o segundo carro — um Opel Astra ou o que era. Dizem que uma pessoa àquela distância não consegue ver a marca do carro. Assim que caiu, nunca mais se viu. Até hoje. É que, depois dos carros, ainda caiu muito entulho. Do nível da água para baixo, tem aí uns 50 metros.

Quando é que conseguiu falar com os seus familiares?
O meu telefone não dava. Ficou sem rede lá em baixo. Ficaram todos preocupados. Só consegui falar com eles quando cheguei à vila.

Já voltou à pedreira?

Fui lá ontem tirá-lo [ao colega] de dentro da máquina. O corpo estava à vista. Foi só tirá-lo. Teve de se levantar a cabine da máquina. Fui eu que liguei o cabo da grua para o tirar de lá. Todos os dias, às 8h da manhã, estou lá. Tenho andado a ajudar os bombeiros. Conheço bem aquilo.

Vai conseguir a continuar a trabalhar lá?

Sim, então, se aquilo continuar. Vou para onde? Se for com medo, não me governo. Quando se entra para o fundo da pedreira, a gente fica em risco. Não com uma coisa destas assim: mas ou uma pedra de um lado ou um cabo ou uma peça que se solta. Está-se sempre em risco.

Já se tinha ouvido falar sobre a possibilidade de uma derrocada? Nunca teve medo que algo pudesse acontecer?

Aí há muito tempo tinham falado. Mas isso… ficou-se sem saber nada. A gente sabia que umas pedras podiam cair mas era do outro lado, longe de nós. Nunca tive medo. E, como a vida está tão difícil, temos de nos governar em algum lado, não é? Se não for trabalhando, não comemos, não pagamos a renda. Mas não esperávamos que era uma coisa assim tão grande.



terça-feira, 27 de novembro de 2018

Divulgação: Lagar de Alandroal abre para receção de azeitona na próxima Quarta-feira, dia 28 de novembro de 2018.


Noticia Rádio Campanário: Alandroal - Pres. da Assembleia Municipal de Alandroal desconvoca reunião “em cima da hora e já depois de ter preenchido as senhas de presença”, diz João Grilo


Convocada para a passada segunda-feira, dia 26 de novembro, a reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Alandroal onde seria discutido, entre outros assuntos, o orçamento do município para o próximo ano, foi adiada “em cima da hora e já depois de ter preenchido as senhas de presença”, explicou o Presidente do Executivo, João Grilo, em declarações à Campanário. O autarca garante, no entanto, que este adiamento não condiciona o funcionamento do município nem tão pouco “o processo de regularização de vínculos precários”.

Sobre o sucedido, João Grilo explica que “o Sr. Presidente da Assembleia entendeu que não se deveria realizar a reunião alegando que esta não teria sido devidamente convocada, quando na realidade foi convocada por ele próprio”. Acrescentando que “a Câmara não convoca reuniões de Assembleia, o Presidente da Câmara não convoca reuniões de Assembleia”.

Por isso “é lamentável que não se tenha realizado, porque estava a comissão do FAM [Fundo de Apoio Municipal] presente, para explicar aos munícipes e à Assembleia qual tem sido a evolução da situação económica do conselho este ano e o que se perspetiva para o orçamento do ano seguinte”, refere.

Até ao culminar deste incidente, João Grilo explicou ainda à Campanário que teria pedido ao Presidente da Assembleia, Daniel Padilha, que convocasse esta Assembleia, que no seu entender “tem autoridade e legitimidade absoluta para convocar reuniões de Assembleia”. Acrescentando que inicialmente “a reunião não se poderia realizar, por impedimento dele, no dia que eu propus e ele propôs uma nova data”, que “foi acordada em conversa telefónica”, para a passada segunda-feira, dia 26 de novembro.

No entanto, a mesma foi depois adiada, “tanto quanto eu percebi, deferia ao fato de ser necessária uma deliberação de Câmara que sustentasse a convocatória de uma Assembleia Extraordinária”. Porém, “a informação que eu tenho, é que isso não é necessário e que a partir do momento em que o Sr. Presidente de Assembleia decide e aceita convocar essa reunião, ela está convocada”, remata João Grilo.

Adiantando ainda que, a seu ver, “estavam reunidas as condições para se realizar a Assembleia e para se resolverem todos os pontos que lá estavam em discussão e foi por vontade do Sr. Presidente [da Assembleia] que ela não se realizou”. Pois “não havia nenhum motivo plausível e sólido, para desconvocar esta Assembleia” e “era benéfico para toda a gente e para todo o concelho que ela se tivesse realizado ontem”.

Contudo, perante esta situação, o autarca pretende “tranquilizar todas as pessoas que nos ouvem”, ao “reafirmar que não está em causa qualquer resposta da Câmara” ou “qualquer funcionamento” do município. Afirmando ainda que “tudo aquilo que é a missão da Câmara, que são os seus objetivos e que é o seu trabalho, há de continuar com toda a normalidade”.

Nesse sentido, garante, que “não haverá perturbação do normal funcionamento da instituição Câmara Municipal de Alandroal durante o meu mandato”.

Por isso, está seguro de que haverá “um momento para se aprovar o orçamento, ou não”, assim como “um momento para se aprovarem os empréstimos BEI, com taxas de juro zero, que permitem a realização obras importantes no concelho”, rejeitados há uns meses, seja “com o apoio do FAM, ou não, se a oposição entender que não”. Porém “o normal funcionamento” da instituição “não está posto em causa”. Apesar disso, “não foi dada uma data concreta” para a realização de qualquer reunião no futuro, explicou.

Por fim, apesar da não realização desta mesma Assembleia, João Grilo garante que “a nível de projetos, obras, funcionamento do município” e até “regularização de precários”, nada fica afetado, até ao final do ano.

Deixando o esclarecimento de que “o processo de regularização de vínculos precários iniciado, por mim, por minha iniciativa, no pressuposto de vincular todas as pessoas que na Câmara Municipal do Alandroal que reúnem condições para isso, não está posto em causa, por qualquer decisão de adiamento ou de votação contra o orçamento”.

Reafirmando que “não está posto em causa, de maneira nenhuma, o processo de vinculação de precários”, independentemente da aprovação deste orçamento.

Por isso, considera, “é importante que a oposição perceba, que esta posição de boicote não vai prejudicar o normal funcionamento do município”, mas sim “demonstrar que naquilo que é essencial, não podemos contar com a oposição para a construção de um concelho melhor”, afirma o autarca.





Noticia Rádio Campanário: Alandroal - Noite de revista do grupo de teatro de Alandroal encheu Fórum Transfronteiriço


A peça “Há Revista”, do Núcleo de Teatro Independente de Alandroal, esgotou a lotação do auditório do Fórum Transfronteiriço daquela localidade, no passado sábado, dia 24 de novembro.

José Roma, presidente da associação, explica que a peça apresentada consiste num conjunto de 9 excertos de revistas, que “compomos à nossa maneira para apresentar ao público”.

Tribunais, consultórios médicos e esplanadas, foram alguns dos cenários dos sketches que arrancaram gargalhadas de todos os presentes

O grupo iniciou “há 4 anos” sendo que apresenta uma peça todos os anos, explica, tendo vindo a ser “sempre convidados a apresentar a peça noutros locais” de toda a região.

Este grupo “heterogéneo” é constituídos por atores com “idades desde os 20 aos 70”, contando ainda com a participação de crianças, em papéis de figurantes.


Divulgação: HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO POSTO MÉDICO DA ALDEIA DA MINA DO BUGALHO.


HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO POSTO MÉDICO DA ALDEIA DA MINA DO BUGALHO.

Informa-se toda a população da Aldeia da Mina do Bugalho que as Consultas Médicas (Dra. Maria Teresa Perez Reyes)/ Cuidados de Enfermagem no Posto Médico da Mina do Bugalho têm o seguinte Horário: 


- Terças-feiras das 13H00 às 15:30 Horas; 

- Quintas-feiras às 08:30 Horas às 12 Horas.